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Clínica de Dependentes usa Internos para Fabricar e Lucrar com Bebida

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Projeto que seria de curso de marcenaria é substituído por fabricação de bebidas. Em uma comunidade terapêutica para tratamento de usuários de drogas no Nordeste do Brasil, os internos trabalham até oito horas por dia – muitas vezes sob o sol na lavoura – produzem duas mil garrafas diariamente de uma bebida (a cajuína, cujo estoque pode ser visto na imagem acima) que é vendida no mercado local a 4 reais a unidade, lavam os carros dos funcionários da “clínica” e não ganham um tostão por isso. Pelo contrário, quando não cumprem as determinações, são punidos, ficam sem atividades de lazer e têm que trabalhar ainda mais horas por dia. Esta é a realidade da “Fazenda da Paz”, com unidades no Piauí e no Maranhão, onde mais de 330 internos são submetidos à chamada “laborterapia“. Mas os produtores de cajuína estão longe de ser um caso isolado. Em todo o país, são quase 500 comunidades terapêuticas (CTs) conveniadas com o poder público e oferecendo o serviço de cura ao vício em drogas, v